O outro lado do Arquipélogo

A 25 Km este de Santiago, tal como o Sal e a Boavista, é uma das mais planas e a mais antiga do arquipélago. As praias de areia branca, águas cristalinas e convidativa temperatura, fazem as delícias dos apreciadores do Turismo Balnear.

Existem praias por toda a ilha destacando-se as de Ponta Preta, a preferida, Praia Real, Pau Seco e Porto Cais.

O Maio tem nas suas praias desertas um grande atractivo sendo referência o mar calmo da Baía da Calheta nos produtos do mar e na tranquilidade, os atractivos que dão corpo a alguns projectos de exploração turística e revelam já a verdadeira vocação da ilha para a oferta de descanso total. No seu porto, agora reabilitado, a revitalização da ilha do Maio toma maior dinamismo.

Pesca na ilha

A ilha oferece excelentes condições tanto para pesca desportiva, quanto para exploração pesqueira. A pesca desportiva encontra-se no domínio da estratégia de exploração turística. Quanto á exploração do sector pesqueiro, as condições do Maio apontam para um potencial misto: no abastecimentro da ilha de santiago e na indústria de transformação pescaqueira. Mas apesar de se verificarem iniciativas isoladas de pequeno porte nestes domínios, o Maio aguarda ainda o verdadeiro despertar da iniciativa privada.

Salinas

Do Aeroporto até a vila do Maio, principal centro urbano da ilha, a extensão percorrida oferece-nos uma vista sobre as salinas que outrora constituíram um importante recurso económico e que hoje se encontram aproveitadas. Pela constante presença, em tempos passados, de barcos ingleses que tranportavam o sal, ficou também conhecida por Vila do Porto Inglês. Pouco populosa a ilha é naturalmente dominada pela calma e repuoso que os cerca de 7.500 habitantes fazem questão de preservar.

A Criação de Gado

A criação de gado tem uma expressão significativa, a ilha foi utilizada para criação de gado, sobretudo de cabras, cuja a carne e as peles juntamente com o sal, foram durante várias décadas produtos para abastecimento dos barcos que aportavam ás ilhas transportando escravos para o Brasil, e para comércio com a Europa. O leite das cabras artesanal do Queijo do Maio, foi um dos meios encontrados pela população rural para tirar algum proveito e melhorar o seu pecúlio. Nos anos de muita chuva e, consequentemente, de muito pasto, há uma produção razoável de queijo que é exportado para Santiago, onde é vendido nos mercados de frescos.